Na caminhada da felicidade

Estou na estrada da felicidade.

Mas não sei onde ela vai parar.

Caminho dê os quinze de idade.

Nesse caminho estou a malparar.

Não é uma estrada de tijolos amarelo.

É emburacado, cheio de miséria e fome.

Meus pés calejados, esse corpo magrelo.

Meus vinte três acho que mudou de nome.

A cada esquina é um museu de novidades.

São roupas velhas guarda no mesmo baú.

Te procurei por sete anos em todas cidades.

vi que estava na correnteza do Anhangabaú.

A felicidade sempre esteve ao meu lado.

De cabelos cacheados e sorriso radiante.

Na estrada percebi que a ti fui acorrentado.

E agora seu amor pra mim tornou viciante.