Nos braços da noite
É de se curvar e abraçar o corpo trêmulo
A alma no caminho que a folha traça o vento.
Eu abri meu coração mas você fechou os olhos
Ele está aqui ainda. Aberto.
Sangrando.
Meu nome
Meu nome
Meu nome
Meu nome na boca do desespero
Leva a vida vazia no rio salgado.
O fim do mundo foi o fim das palavras
Que saltaram no abismo do silêncio em busca dos seus ouvidos
Nada. Só retalhos de minha sombra morta
Queimando as bordas dos meus sonhos
Rumo aos braços da noite.