Nos braços da noite

É de se curvar e abraçar o corpo trêmulo

A alma no caminho que a folha traça o vento.

Eu abri meu coração mas você fechou os olhos

Ele está aqui ainda. Aberto.

Sangrando.

Meu nome

Meu nome

Meu nome

Meu nome na boca do desespero

Leva a vida vazia no rio salgado.

O fim do mundo foi o fim das palavras

Que saltaram no abismo do silêncio em busca dos seus ouvidos

Nada. Só retalhos de minha sombra morta

Queimando as bordas dos meus sonhos

Rumo aos braços da noite.

Lumontes (Lucas Montenegro)
Enviado por Lumontes (Lucas Montenegro) em 07/06/2018
Código do texto: T6358042
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