Encanto, encanto, encanto... pra que tanto?

Pelo amor pereceu fingindo o que não sabia

Sendo o que se sucedeu foi a falsa calmaria

Pelo tempo que perdeu apagando a luz do dia

O encanto que era teu no escuro não veria.

Se outrora prometeu sabendo o que não cumpria

Ou se o tempo fosse teu sabes Deus o que faria!

Dar-me uma taça deste encanto tão macabro de magia

Tudo isso enquanto sangro e o teu rosto então sorria.

E o que era então “assombro” que constantemente via

Me acostumei com tanto pranto, tanta dor, tanta agonia

Mais uma vez o tal do encanto, somando a sua alegria

E porque tanto espanto, vai dizer-me: “Eu não sabia...!”

Ou talvez um: “Pra que tanto... uma conversa resolvia...!”

RonaldoAmorim
Enviado por RonaldoAmorim em 20/06/2018
Reeditado em 20/06/2018
Código do texto: T6369686
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