Encanto, encanto, encanto... pra que tanto?
Pelo amor pereceu fingindo o que não sabia
Sendo o que se sucedeu foi a falsa calmaria
Pelo tempo que perdeu apagando a luz do dia
O encanto que era teu no escuro não veria.
Se outrora prometeu sabendo o que não cumpria
Ou se o tempo fosse teu sabes Deus o que faria!
Dar-me uma taça deste encanto tão macabro de magia
Tudo isso enquanto sangro e o teu rosto então sorria.
E o que era então “assombro” que constantemente via
Me acostumei com tanto pranto, tanta dor, tanta agonia
Mais uma vez o tal do encanto, somando a sua alegria
E porque tanto espanto, vai dizer-me: “Eu não sabia...!”
Ou talvez um: “Pra que tanto... uma conversa resolvia...!”