Coração abalado
Coração abalado
Iludido, totalmente entregue ao teu laço
Chega a ser palhaço
Afogado em falso abraço
Entregue em suas mãos,
Me vejo rendida e sem direção
Cadê a cor?
Cadê o amor?
Não o vejo sem sentir dor
Na sombria escuridão
Vezes me acho,
Outras me perco,
Tendo como companhia a pontual agonia de abraçar a solidão
As vezes,
Até parece ser mais fácil
Fingir que não fui enganada,
Pra viver na falsa lembrança,
Que por ti eu fui amada
De ti me lembro sempre,
Mesmo sem querer lembrar,
Sempre que a saudade invade
O teu gosto me faz salivar.