VIDA VELHACA

Bem sei ao certo

Que muitos se perdem

Pelas madrugadas frias

E em lidas de atos quentes

Nas atitudes inertes

E atos vaidosos da vida

Muitos se perdem

E nunca mais se encontram

Nem pegam o caminho de casa

Para voltarem a construir sonhos

No caminho da notoriedade

São desconstruídos da verdade

Bem sei por certo

Que as madrugadas sugam

Os zumbis que amam

Sem saber amar a vida velhaca

Eles têm o bel prazer

Da juventude e atos vaidosos

Mas a vida da velhice progenitora

Fugiu de seus encontros