Acre Bênção

O arrebatamento da razão arrefece à mediocridade...

O mundo das formas não comporta o enlevo da essência...

À busca do imponderável, faz-se à vida, arredia penitência,

O ser humano consigo mesmo, coalhando imaturidade...

Onde? Onde, o perfume das rosas, tão desejado?

Quando? Quando, de carinho ser-nos-á o sentimento?

O odor de toda dor, acre bênção de um reluzir aleijado,

Refrata-nos cinza, desnudando a alma, o tormento...

Marco Aurélio Leite da Silva
Enviado por Marco Aurélio Leite da Silva em 12/09/2007
Reeditado em 24/05/2008
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