MESMO

Eis o mesmo amor de sempre, amor!

sentimento tão sentido, agora flagela

prisão sem sela...

torrificada pelo ego.

Eis o mesmo amor instigante, mente...

persistente amor, indolente

constância? Ânsia? Desejos?

amor, duro e avesado.

Esse tão amor decrescentemente

chama artificial que queima...

e que agora é plena,

amor que flameja dor

Há tanto calor me aquecendo...

dá vontade fugir dessa dor,

chama que parece pior que brasa,

pior que o mesmo, amor.

SÉRGIO CARVALHO
Enviado por SÉRGIO CARVALHO em 14/09/2007
Código do texto: T651918
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