Transeuntes

Caminheiro

Solitário rua

Deserta de mim

Lá estavas já transformada

Em liberdade para o

Imaginário do vil metal

Não te vi desta forma

Tua beleza a Me olhar

Fez de mim transeunte

Do teu casulo

Oráculo dos poetas

Mudos

Não era ciclope

Ciclone desventado

Vida efêmera

Talvez muitos não percebam

Pois o chão e a folha

Teu porto seguro

Invisíveis a olhar nu

Negras Iris

Não aos teus olhos

Liberdade que sem retina

viu passar acalentado

sentimento aprisionado

Casulo,coração apaixonado.

Curumim Amazônico
Enviado por Curumim Amazônico em 12/12/2018
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