ETERNA PROCURA

Meus olhos inertes te procuram

Toda a vez que chega o fim de ano,

Marejam aquela saudade contida

E ressuscitam aquele amor estranho

Os olhos fitam ali,

Aguardado alguma surpresa

Enquanto o corpo passa

Ansioso por rever tamanha beleza

Me pego, às vezes, na porta do ônibus

Segurando o guarda-chuva, mas não sais

Saio eu, cabisbaixo, que desânimo

Tu nunca vens, e já faz anos,

E eu a espera de teu sorriso lindo

Com poesia feita, apenas a mim, declamo!

J Perote
Enviado por J Perote em 27/12/2018
Código do texto: T6536826
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