É de lá: mar

O vento lança sobre árvores

o voo abissal do teu nome,

e os pássaros se põem à espreita,

e o mar alteia a coluna de suas espumas.

Se apenas deixasses-me penetrar no teu seio

e saber do teu ventre,

morreria feliz, mas a felicidade

não passa de uma bolha…

Ah, Edilamar!

Tu foste naufragio afinal,

como óleo trataste-me e

nada pude fazer contra a rede do pescador.

Se meu mundo está tão abalado

por tua falta,

que esse mar de sentimento que habita-me,

coma-me aos pouquinhos.

Leandro Ferreira Braga
Enviado por Leandro Ferreira Braga em 24/02/2019
Código do texto: T6582552
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