Um amor para não recordar
Eu tenho um amor
Que não sei do que recordar
É um amor esquisito
É quase um bicho
Desses do mato
Mas eu que me mato
Por gostar de alguém
que é quase uma ficção.
Tem dias que penso que sou o Homem Aranha
E posso esperar pela Mary Jane Watson
Então descubro que teias arranham
E nos tornam caça.
Estou agora como clark kent
enfraquecido pela criptonita
da afonia de uma ilusão.
Estou dando adeus
(Não a “Jamir”, porque ela está bem viva
e sou apenas parecido com Landon no amor.)
Mas ao que sinto, porque é o jeito mais
Simples de dizer:
Teu silencio me emudeceu.