Amores Descartáveis

Amores descartáveis?

Que coisa medonha

Uma geração tristonha

Que se esconde em vícios diferentes

Redes sociais, drogas, álcool, rolês inconsequentes

Tantos outros incontáveis, não tangentes

Corações desesperançosos e carentes

Serzinhos tão afáveis

Que acreditam não serem amáveis

Ah! Amor?

Quase ninguém sabe o que é

O legal é transar por algumas noites

E meter o pé

Sem se importar se n'outro causou dor

E quem sobrou com o sentimento

Também fica com vontade de voltar naquele momento:

Melhor fora passar a noite sob açoites

Olhem ali aquelas moças tão magoadas

Se questionando se só servem para serem usadas

Se eles só querem levá-las para a cama

E mais nada

Tão jovens, tão belas e com as autoestimas mutiladas:

Por que ninguém as ama?

Nunca serão dignas de serem amadas?

Será que não têm se valorizado?

Discurso esse meio ultrapassado

Elas confiam e se entregam

Eles atraem, usam e se negam

A ficarem e deixam dor

Para a maioria isso é tão duro...

Ah! Maldito beija-flor

Alça vôo, sugando de flor em flor

O melhor de si, a esperança de futuro

A essência, o pólen, o amor

Aquela velha frase clichê na mente

Já não se fazem homens como antigamente

Anos a observar e colocando em cheque

Parecem criados para serem eternos moleques

Vivemos em tempos de mediocridade

É triste, mas é a realidade

Nosso mundo vai mal

E precisamos adaptarmo-nos a ele para não sofrer afinal

É nossa triste realidade

Pior é viver

Com medo de morrer

Sem ao menos saber

O que é um amor de verdade

É, nosso mundo vai mal

E para não passar a vida a sofrer

Precisamos adaptarmo-nos afinal

Ddsa Carvalho
Enviado por Ddsa Carvalho em 22/07/2019
Reeditado em 22/07/2019
Código do texto: T6701550
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