O HOMEM QUE ANDA, REFLETE E SOFRE

I

Eu!?

Eu duvido!

Você me esquecer

Quando a imaginação de sua cabecinha

faísca estrelas que me convergem!

O fervor da sua forte alma sempre responderá

Com anergia presente

De nossos encontros vazios:

Sem meus frios consentimentos

Ao menos

Muitos com clima da pimenta ardente!

De vosso mel ardiloso

à finalidade de sentimentos...

Fases apenas...

Causas perdidas

E confirmadas no fato

De nos haver compenetrados

Em calor de energia

De vera significante.

Apesar da friesa em tua cor

Que mais do que cor

(são os riachos da paixão do sertanejo,

Que se crucifica à utopia esperançosa,

De peito aberto ao confronto de várias misérias)...

Acostumado a sofrer

E de todo sofrimento

Mais que sábio por todos

Mas afligido pelos próximos...

Apenas um tolo sonhador!

Com desenvomvimento do tempo

Espaço, cultura e corpos

O ambiente cobra o preço...

É seca que desde o século passado

destrói a terra sertaneja

mas também sabe que dentro do território

De caatinga

Força, peito, emoção e sentimentos claros

Vingam amor comparado

À qulauer amor dito em sonho!

E de sonhos sejam compostas

Nossas vidas vagas e disformes.

De prognósticos ao futuro

E em amanhecer nos seus braços

A esperança esteja

Em meu destino fastidioso

De saber que em meu peito ainda

Sobrevive calado um gosto...