Da janela a Maria

Hoje acordei desesperado, sonhei que teria um enfarto,

Desventura do destino, acabar com este jovem indeciso

De esperanças nesta terra há de ter, espera sempre amanhecer

Para do alto da janela avistar, sua pequena Maria andar.

Um político a corrompeu, disse que o mundo era seu,

Que já era de sua riqueza, uma bela. A sua duquesa!

De palavras comoventes, entrelaçou seu coração carente,

Esta moça doce, me deixou por favores.

Em anos a desejei, sempre sonhei em vê-lá outra vez,

Mas o que nada digo, pois perdeu um grande amigo,

Do meu peito lhe disse, case-se comigo!

Mas a jovem me negou, por muito tempo encouraçou,

Mas uma década se passou, e virei seu novo amor.

Outras eras aprendi, pois Maria me desprendi!

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 07/04/2020
Reeditado em 07/04/2020
Código do texto: T6909492
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.