Última vez.

Hoje inalei teu odor pessoal, continua deficiente, como outrora. Tu se alojaste no meu seio coronário. Logo tu, digno da minha repudia, exerce sobre mim uma força descomunal. És tão ousado a ponto de me tirar o sono, audacioso em nível narcísico. Observei uma esfinge milenar, intacta: medo. Não posso oferecer um amor de proporção bíblica a quem ama regatos. O tempo nos colocou em uma curva sem setas. Para onde devo ir?

A seta do amor implica dor. A da esperança, chagas.

Tu me fizeste ter uma cirrose no coração - tão cheio de cicatrizes, sempre inundado de incertezas, anafado de esperanças e desnutrido de possíveis eventualidades amorosas... Aquele velho banco... Ah, o início é sempre majestoso. O final? Quase sempre, doloroso.