PLÚMULA

A corda, meu amor,

De todo amor afrouxa,

Todo mais vira menos

Toda cor desbota,

E todo som já virou silêncio.

É quando pasmo ao ver o céu como sombra

Com suas nuvens pesadas e pêndulas de líquidos.

No mesmo instante que as folhas caem e vento geme

Em momentos de paisagens dos meus pensamentos.

-Ré, faça seu pedido!

Ou desenhe em qualquer pele o infinito

Pois a plúmula, em nosso íntimo, é uma flor-de-baile

Cujo sol é a empáfia que não se pode ter.

RENIE RAZ
Enviado por RENIE RAZ em 08/06/2020
Código do texto: T6971471
Classificação de conteúdo: seguro