Me deixe ir em paz e vá!
São as lembranças de tudo aquilo que me mantém imerso.
Sufocado em murmúrios que rasgam as minhas entranhas e me faz suplicar por minha vida medíocre
Eram suficientes as tuas palavras de "boa noite", quando tudo era somente a ligação que não se completava, por longas e longas horas.
Carinhos, olhares, maneiras.
Fomos nós quem terminamos isso tudo, ou eu somente aprendi a viver melhor sem você?
Não passavamos de grandiosos desconhecidos.
Éramos você e você,
somente na estrada.
Lembranças que judiavam,
as minhas manhãs.
A Perpetuar, A martirizar, A fazer sofre.
Eu não lembrava,
Não questionava,
Não sabia mais quem era, o que fui um dia... Quem eu desejei ser?
Eu era o que sou hoje, um amplo vazio,
preste a desmoronar sobre mim, dentro de mim.
Chanceler crivo