É cilada, Bino!

Toda vez que te vejo penso em passar uma cantada

Tenho muita criatividade, a imaginação fértil

Mas na hora penso direito, decido usar minha última gota de juízo e resolvo então não fazer nada.

Tinha um decote discreto, havia alguma coisa errada

E eu olhava, e olhava... Mas não sabia dizer o que era

Tão comedido, ao mesmo tempo de maneira estranhamente ousada, te destacava...

Quanto menos eu compreendia mais eu observava,

Enxergava um mundo todo no vão entre os seios

E o decote nem era tão profundo,

por isso não entendia, então eu imaginava

Desviava o olhar,

mas meus olhos eram rebeldes

Hora ou outra voltavam a lhe fitar

Já vi essa história antes, em algum lugar

esse negócio é tipo carga pesada,

se eu fosse o Bino, Pedro me diria: caia fora, que é cilada!

Situações impossíveis deixam algumas pessoas perturbadas

Parar e pensar... Às vezes um benefício, às vezes um fardo.

Hoje é o máximo que consigo, nessa vida de tentativas desgraçadas.

Um Eu Lírico Bêbado
Enviado por Um Eu Lírico Bêbado em 06/11/2020
Código do texto: T7105174
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