Paralizado
Não me ajude, eu quero a morte.
Aprendi que o meu calvário e puramente doloso!
Traumas que carrego, limitam a minha convivência
Conveniência, com o meu segundo ato, em desejar um monólogo final.
A Faca está em minha mão
Sinto o pulso cada vez mais forte
Queria a morte e mesmo sem norte, desejo viver.
As lágrimas são pedaços de pedras
Pedras deixdas em meu coração
Por anos, horas, momentos.
Eu quero sorrir, deixar de ser eu.
Tenho que partir, voltar a ser aquele bebê
Sinto falta do carinho materno.
De minha claustrofobia no ventre.
Nadar em líquido amniótico
Alimentar-me de esperança e paz
Limitar meus movimentos
Sinto falta de viver em paz, comigo!