Paralizado

Não me ajude, eu quero a morte.

Aprendi que o meu calvário e puramente doloso!

Traumas que carrego, limitam a minha convivência

Conveniência, com o meu segundo ato, em desejar um monólogo final.

A Faca está em minha mão

Sinto o pulso cada vez mais forte

Queria a morte e mesmo sem norte, desejo viver.

As lágrimas são pedaços de pedras

Pedras deixdas em meu coração

Por anos, horas, momentos.

Eu quero sorrir, deixar de ser eu.

Tenho que partir, voltar a ser aquele bebê

Sinto falta do carinho materno.

De minha claustrofobia no ventre.

Nadar em líquido amniótico

Alimentar-me de esperança e paz

Limitar meus movimentos

Sinto falta de viver em paz, comigo!

Chancelercrivo
Enviado por Chancelercrivo em 03/12/2020
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