A SUL NADA DE NOVO

Os ventos amainaram,

As águas serenaram,

O tempo parou

Tudo se finou,

A Sul nada de novo.

Os barcos nāo existem,

As viagens acabaram,

Sö os aviões voam,

As terras sobrevoam,

A Sul nada de novo.

O que havia de melhor,

Acabou, agora é pior,

Nada se pode esperar,

A vida negra a piorar,

A Sul nada de novo.

Mulheres de lindos panos

Perderam a sua beleza,

Foram grandes os danos,

Nāo disfarçam a tristeza,

A Sul nada de novo.

Já não tenho esperança

De voltar, acabou a fé,

Agora só há alta finança,

O resto é apenas ralé,

A Sul nada de novo.

Um dia se fará justiça,

Nāo haverá preguiça,

Tudo irá então mudar,

E a ordem se instalar.

A Sul nada de novo.

Ruy Serrano - 31.03.2021

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 31/03/2021
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