UMA FLOR NEGRA
Preso na torre da desgraça
Vejo espinhos crescendo ao meu redor
No meio de um labirinto de flores negras
Eis então que surge uma flor cor de sangue
Que se dissipa assim que toca as outras
Abalado pela carnificina da vida
Nego-me a acreditar
Colocarei em sua cama
Uma das mais belas flores negras
Colhida do mais belo jardim eterno
Onde descansam aqueles que não mais sentem
A brisa assassina dos dias comuns.