AMOR INSANO
Soa a voz da ventania,
A chuva tornou-se melodia,
Quando cada gota caiu ao chão...
Junto à poça estou deitada,
Salpica a água em minha boca,
Que não mais ressecada ficará,
Deixo para trás a sua saliva,
Nem quero mais dela lembrar...
Pode guardar suas palavras mentirosas,
Seus elogios falsos,
Suas promessas insanas...
Meu peito ferido, cicatrizará...
Minha alma triste breve alegrará...
O seu fel maligno enfim desaparecerá.