AMOR INSANO

Soa a voz da ventania,

A chuva tornou-se melodia,

Quando cada gota caiu ao chão...

Junto à poça estou deitada,

Salpica a água em minha boca,

Que não mais ressecada ficará,

Deixo para trás a sua saliva,

Nem quero mais dela lembrar...

Pode guardar suas palavras mentirosas,

Seus elogios falsos,

Suas promessas insanas...

Meu peito ferido, cicatrizará...

Minha alma triste breve alegrará...

O seu fel maligno enfim desaparecerá.

Cristiane Gerbasi
Enviado por Cristiane Gerbasi em 06/11/2007
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