Refém!
Sinto-me assim...
Sem início,
Sem meio,
Sem fim!
Um lápis sem cor;
Sem branco sem preto
Na estrada da dor...
Um negro, um ser pálido
Ser pardo, um ninguém!
Um simples esquadro,
Esquálido e triste,
Nos becos
Nos trechos
Nas linhas de trem...
Linhas tortuosas
Das quais sou refém.
Mais uma estatística
Sou eu um de cem!
Carmópolis - Sergipe - Brasil
Em 24 de julho de 2021, 12:37
Talvanis Henrique – Escritor de Versos