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Teu abandono
Quando em teus braços me abriguei
Em busca de uma paixão serena
Do amor que eu dispunha, entreguei
A alguém que para mim valia a pena!
Quando eu te busquei dentro de mim,
Ciente que lá, tu te encontravas.
Paciente, esperavas o meu sim
Pois em outro lugar tu não estavas.
Vasculhei por todos os arvoredos
Nas estradas por onde eu andei.
Vencendo em meu âmago o medo
Dentro da escuridão, eu caminhei!
No entanto, o amor que eu buscava
Veio se aninhando tal meu dono.
E no instante em que eu precisava
Deixaste-me sozinha, ao abandono!
Essa Poesia, havia sido,
errôneamente,
classificada em Sonetos.
A pressa é inimiga da perfeição
e, o hábito de escrever Sonetos,
proporcionou esse equívoco.
Porém, uma querida amiga
e excelente Poetisa,
sutil e docemente,
assim como ela é,
alertou-me para o fato,
o que agradeço-lhe,
de todo o coração.
Obrigada, minha querida
Célia Lima,
pelo alerta!
Afinal...
"Amigo é algo p'ra se guardar
dentro do peito!"
E você está guardada
em meu coração!
Beijos de carinho da amiga
Milla
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