ADEUS, SAFIRA ( ITABUNA, 18 /07/79)
Soltei ao vento meu protesto.
Os versos rudos de uma afeição
Na louça do tempo finda.
Não posso sentir amor
Por alguém, se antes,
Não amar-me.
Não pode o vento ferir-se ,
Por amor à brisa;
Nem a brisa do penhasco
Atirar-se como prova
Do seu amor ao vento...
Um, pagará de insano;
A outra, transformar-se-á
Em suicida.
-- Adeus, Safira,
Desde o nascituro ,
Nosso idílio é morto!