ADEUS, SAFIRA ( ITABUNA, 18 /07/79)

Soltei ao vento meu protesto.

Os versos rudos de uma afeição

Na louça do tempo finda.

Não posso sentir amor

Por alguém, se antes,

Não amar-me.

Não pode o vento ferir-se ,

Por amor à brisa;

Nem a brisa do penhasco

Atirar-se como prova

Do seu amor ao vento...

Um, pagará de insano;

A outra, transformar-se-á

Em suicida.

-- Adeus, Safira,

Desde o nascituro ,

Nosso idílio é morto!

JUCKLIN CELESTINO FILHO
Enviado por JUCKLIN CELESTINO FILHO em 09/01/2022
Reeditado em 25/05/2024
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