O construtor de castelos de areia

Construtor infinito de meus castelos,

Que com esmero, junta grão com grão,

Fazendo a fortaleza dos sonhos eternos,

Sofrei pela areia que desce ao chão.

A água, mãe doce e generosa,

É tirana quando olhas para o céu,

Dando à vista que logo retorna,

O amargor e dissabor do fel.

Construtor sofrido de minhas fortalezas,

Que trabalha dia e noite sem cessar,

Bebe, ri e chora, na luz da cidade acesa,

Deixa os meus sonhos para o mar.

O mar brincará nas alegrias,

Deixe as amarguras para eu brincar.