A Arte do Acaso

Outrora, avesso ódio sentia,

Só podes Odiar o que amastes um dia,

Expressarei amargo em um papel,

Que amassarei e remessarei ao léu,

Do que vale lágrimas incompreendidas?

Borrando a imagem do que sonhei um dia.

Outrora, avesso amor sentia,

Não podes amar o que não se conhecia,

Expressa e amarga poesia,

Que foi lida sem nenhuma alegria,

Do que vale pessoas incompreendidas?

Borrando o desenho de nossas vidas.

Adriano Medeiros
Enviado por Adriano Medeiros em 20/05/2022
Código do texto: T7520458
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