Menina

Descobrir;

Vou por um fim e ficar esperando a salvação do lado de fora do muro,

As barreiras estão altas para eu alcançar

E quase que caio tentando expiar o lado de dentro

A muita pureza naquelas pedras escondidas no nada

É muita falta de atenção minha permanecer sóbrio

Vejo vagar às ruas além de mim

Faço bocejos de ânsia tristonhos

Reclamo da saudade ambulante que invade o meu canto

Estão aqui os meus soluços desesperados

Essa aflição de menina cai sem saber se levantar

Que chora e não sabe amar...

Balançando na rede gelada da vida

Falecem os dias de paixões freadas de donos suplicantes

Deixando-se ficar presa pelas garras de almas viajantes

Impuras de devaneios proibidos

Uma menina que nem sonha devidamente neste mundo

Respira prisão mofada e cheia de teias de aranha

É uma dor que desaparece ao fundo da alma.

Velejando pelas veias sem sangue lamento não ser aprendiz

O amor rejeitou-me inflamavelmente.

Perdi a vontade de recomeçar...

Quase morri pelo cantinho escuro do muro

Tinha lá um lago onde descansei minha fraqueza.

Fui de encontro ao puro e sossegado sono.

cléo
Enviado por cléo em 26/11/2007
Reeditado em 26/11/2007
Código do texto: T752789