Perpetuação Funesta

Todas as verdades postas à mesa

Para um curioso exibionismo.

Exibicionismo interior,

Verdade aleatória que aponta para o norte.

Norte dos outros

Pessoas que não se comprazem

Que nem se questionam o por quê?

Que nem sabem amar

ou o que seria a felicidade nirvânica

Pedras em cima de pedra,

entulho,lixo degradável.

Corrupção na nascente do rio,

afogamentos na margem,

de onde se pode ver o outro lado.

Afogados na sua ignorância

No medo de pensar e ver

Afogados na sua decência paga

Nos prazeres amigaveis

Leito da harmonia no caos

Buracos inexatos,mas reais como a dor

Torpedos de afetos,

Mútuos afetos de solidão

Sonhos dilacerados nos seus pés

Pessoas ignorando seus ideais pelo medo de vencer

Harpa que toca o doce sonho

Que dispersa o líbido para o mundo

E que nos joga rente ao chão com a verdade

Fatos inconsumados,Pérolas sem brilho,

Dia sem sol,Noite sem lua

Escuridaõ que ilumina

Passos estranhos que escuto

Abraços de uma linguagem talvez inesplicavel nesse singelo momento.