Algo banal

Como dói ver a vida,

Lentamente por entre os dedos, se esvair,

A cada segundo, o fim se aproxima.

Não sabemos a nossa hora,

Assim continuamos sonhando, entretanto,

Os sonhos, não se realizam.

Muitas vezes por serem utópicos,

Outras por falta de coragem,

As vezes por deles desistirmos.

Fato é que a dor e o desalento, hoje,

A mim se juntaram, abraçaram-me,

Tentando me arrastar.

Insistindo para que eu desista,

Querem que eu pare de sonhar,

Eles querem a minha loucura.

Nas trevas, desejam mergulhar-me,

Sussurram nos meus ouvidos:

“Desista”, “Você não merece”.

Meus sonhos são de amor,

Dar e receber, viver,

O verdadeiro e sincero amor.

Mas eles são utópicos,

E por entre os dedos escorrem,

E eu nada posso fazer, então dói.

Percebi que amor é algo banal,

Interesse de tolos, sonhadores,

Que por amarem, vivem a sofrer.

Samu Franco
Enviado por Samu Franco em 10/11/2022
Código do texto: T7646766
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