Sede

Despejo-te todo o meu orgulho...

Engulo em seco

a falta que fazes

e o desejo louco

que me consome.

Segues com teu orgulho, também...

Desejando meu corpo,

meu sorriso,

meu cheiro

e meu precioso cinismo!

E se não me passa, sequer, um dia

sem o desejo

dos teus doces seios...

Que falta te faz

meu corpo latejante!...

Vivemos bem todos os momentos...

Os dos bares,

os da cama, os da vida

E o fizemos bem

na hora da partida!

Levo comigo teu gosto de mulher...

Levamos a dúvida,

diante da fome,

se um dia

morreremos de sede!

Márcio Ribeiro
Enviado por Márcio Ribeiro em 12/12/2007
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