COCHILO
Eduardo Andrade (Duda)
FS, jun/1987
Direitos Autorais - sob nº 415.390
Protocolo nº 1220 – Recibo nº 528.8
A sonolência me toma
no meio de uma das mais
inspiradas composições.
O sono com ela veio faceiro
e por causa dele bocejei
n’mas das linhas
de um dos versos que comecei.
A inspiração naquele instante
já oscilava nas entrelinhas
do meu pensamento.
Pois, nem eu mesmo
não mais entendia
o que naquelas linhas
tanto rabisquei...
Mas, quando o corpo e a mente
decidiram realmente ir dormir
é que eu pressentir
aqueles versos inacabados
incorporando-se ao sono;
tornando sonho
tudo que neles escrevi.