COCHILO

Eduardo Andrade (Duda)

FS, jun/1987

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Protocolo nº 1220 – Recibo nº 528.8

A sonolência me toma

no meio de uma das mais

inspiradas composições.

O sono com ela veio faceiro

e por causa dele bocejei

n’mas das linhas

de um dos versos que comecei.

A inspiração naquele instante

já oscilava nas entrelinhas

do meu pensamento.

Pois, nem eu mesmo

não mais entendia

o que naquelas linhas

tanto rabisquei...

Mas, quando o corpo e a mente

decidiram realmente ir dormir

é que eu pressentir

aqueles versos inacabados

incorporando-se ao sono;

tornando sonho

tudo que neles escrevi.

CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ANDRADE
Enviado por CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ANDRADE em 21/12/2007
Reeditado em 21/12/2007
Código do texto: T786860
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