Despedida

Quando eu não mais existir

E meu corpo se transformar em pó-rpurina

Lembre-se de mim sorrindo

Tentando amar a vida amargamente...

Vivendo de fantasias - utopia

Tentando fazer da vida um paraíso perfeito

Me alimentando de esperança

E dormindo com os sonhos.

Sem me dar conta

Que dormia com meu maior inimigo...

O inimigo desencanto.

Aos poucos esses sonhos foram me aprisionando

A esperança se decompondo

E tudo que restou foi uma grande mágoa

Um coração amargurado

Em pedaços...

Com o passar do tempo

Tentei juntar meus cacos

Um remendo aos meus caos

Um bálsamo às minhas feridas

Me despedi da vida...

Saindo em busca de algo real

Que fizesse algum sentido

Porém,foi tudo em vão

Pois não existe sentido

quando tudo se torna perdido

Perdendo a vontade de viver

De sonhar alegremente

Entreguei minha alma ao desconhecido

Encerrando o meu curso

Até logo!

Muito em breve...

Nos encontraremos em outras vidas.

Silvana Silva poetisa
Enviado por Silvana Silva poetisa em 23/05/2024
Reeditado em 23/05/2024
Código do texto: T8069623
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