Bacteriófago

E das vestes ensangüentadas

Nasce mais um homem

Que caminha seus últimos dias

Sobre a terra nua

Ele quis assim desde o princípio

Se propôs a uma cólera rubra

E fustigou o próprio corpo

Levantando poeira ao grão do olho

Mais que tentaram abdicá–lo

Num perjúrio involuntário

Fracassaram sem saber

Das presas presas em rubro claustro

No fim da última gota

O tecido incinerou

O filho se perdeu

E a terra o tomou ao seio

Ritual
Enviado por Ritual em 26/01/2008
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