Bacteriófago
E das vestes ensangüentadas
Nasce mais um homem
Que caminha seus últimos dias
Sobre a terra nua
Ele quis assim desde o princípio
Se propôs a uma cólera rubra
E fustigou o próprio corpo
Levantando poeira ao grão do olho
Mais que tentaram abdicá–lo
Num perjúrio involuntário
Fracassaram sem saber
Das presas presas em rubro claustro
No fim da última gota
O tecido incinerou
O filho se perdeu
E a terra o tomou ao seio