ÚLTIMA POESIA
Eu te falei tanto de poesia, do meu amor.
Te mostrei o paraíso, o céu, a felicidade.
Eu te aquecí nas noites frias, com o meu calor.
Coloquei nas tuas mãos um amor puro, de verdade.
Eu te amei, te adorei, te mostrei o infinito.
Te fiz feliz nos melhores momentos da tua vida.
O nosso amor era como um arco-íris, tão bonito.
E fiz te sentir no mundo, a mulher mais querida.
Mas o tempo acabou com a tua vontade de amar.
Começando o meu martírio, o meu sofrimento.
Lutei com todas as forças pra não nos separar.
Mas tudo aconteceu tão depressa, como o vento.
Hoje, o meu coração cansou de te procurar.
E resolví que tenho que voltar a viver.
Vou mais uma vêz partir para a vida e lutar.
Estou dando um basta, já chega de sofrer.
Escrevo esta última poesia de amor, pra você.
Com o coração doendo, mas tem que ser assim.
Se um dia eu sentir saudade, vou lembrar de lêr.
Vou lembrar de te esquecer, é melhor pra mim.
Manaus, 03 de abril de 1994.
Marcos Antônio Costa da Silva