Ao meu amor

Ai meu amor

Quem me dera

Ter-te aqui,

Mas é com ardor

Que lembro a quimera

Incorporada em ti...

Tanto tempo passou

Desde que te deixei,

Apesar disso nada mudou

E sinto que sempre te amarei!

As saudades que me consomem

São a auréola da minh’alma;

O irritar da minha calma...

Se pelo menos, amor,

Eu fosse o vento,

Traria de volta o teu calor

Num rasgado sentimento.

Mas não,

Sou somente

A alma que chora;

O coração que mente,

Aceitando que te vás embora!

artescrita
Enviado por artescrita em 16/12/2005
Código do texto: T86551