Ao meu amor
Ai meu amor
Quem me dera
Ter-te aqui,
Mas é com ardor
Que lembro a quimera
Incorporada em ti...
Tanto tempo passou
Desde que te deixei,
Apesar disso nada mudou
E sinto que sempre te amarei!
As saudades que me consomem
São a auréola da minh’alma;
O irritar da minha calma...
Se pelo menos, amor,
Eu fosse o vento,
Traria de volta o teu calor
Num rasgado sentimento.
Mas não,
Sou somente
A alma que chora;
O coração que mente,
Aceitando que te vás embora!