Castelo de Promessas

Promessas soam tão tardias,

não há mais tempo pra voltar atras,

sonhos se perdendo pelo ar...

No corpo arde a sombra de uma chama,

cinzas de uma paixão...

Saídas sem direção,

tantos caminhos e nenhuma pretenção...

Almas vazias,

Vagando pela desilusão...

Vendados pelo orgulho...

Pisando em juras eternas...

em um labirinto de palavras distorcidas...

Perseguidos pelo fantasma da realidade

que assombram seus desejos surreais...

Que se salvem os que sabem amar,

Que se salvem os que não sabem amar...

Que padeçam os que esperam a eternidade.

Débora Castro
Enviado por Débora Castro em 26/02/2008
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