Agora é tarde
Agora é tarde
A fogueira apagou
E o fogo inicial se perdeu
Morreu todo desejo
Toda vontade
De estar perto
De buscar finalidade
Felizmente acabou
E demorou...
Foi até muito tarde!
Eu te avisei
Desse meu jeito breve
E da forma como a paixão me invade
Ela vem e me toma loucamente
Cresce, palpita e arde
Mas se não encontra eco
Esfria, arrefece, fenece
Cai na rotina
Desanima
Desaparece
Eu sigo em frente
Sem olhar pra trás
Só guardo as boas lembranças
E nada mais...
Fica o seu espaço no coração
Porque eu sempre soube separar a ilusão
Da amizade de verdade
Portanto, caro amigo
Pode contar comigo
Pode me ligar
Pode aparecer
Ou desaparecer
Não mais existe nada em mim
Que venha de você...
A não ser um amplo carinho
Um espaço pra te ouvir
Quando você desejar falar
Quando quiser compartilhar...
Salvador, 07/03/08 16:02h
Eu escrevi muitos poemas no período em que Cara Pálida me inspirou... aí, morreu... Como todo sentimento, como tudo na vida... O bom é uq ficam as idéias, etrnizadas nos versos... e as pessoas... no coração...