Termo do Eterno

Não afirmo que amor não há;

Mas sobrepõe-se ao dito a desilusão.

Nobre foi a utópica e doentia paixão;

Que em meu coração apenas esmorecerá.

Dói o peito imaginar a ti, então;

Errante sem moral vagará.

Buscando a cada ato, em vão;

Extinguir minha sanidade que sobreviverá.

E em cada sussurro, medo, grito e dor;

Lembrará do conforto que o sorriso lhe trazia.

Para o lado vazio olhará, findo amor;

Encontrará nada mais que sua vida vazia.

Fabricio Oliveira
Enviado por Fabricio Oliveira em 18/03/2008
Reeditado em 02/06/2018
Código do texto: T906947
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