Desamor II

"As dores já me são comuns e familiares

que é mais fácil cantar desamor;

Não são mais meus tais olhares

do triste sonho de amor...

Por cinzas horas, por perdões imperdoáveis;

Por inúmeros grilhões

é que me fogem incansáveis,

me perturbam, memoráveis,

as histórias escritas nas estrelas...

Perdoe-me, sou eu que agora peço

em minha prece exacerbada.

Perdoe, de pedir não cesso,

a minha alma exagerada...

Por tempos a fio descobri meu ego.

O amor iludiu num palpitar cego.

E o meu perdão é à Deus,

qual único amor devia amar;

Pois da vida já quis dar adeus,

e enterrar o que esqueci além-mar..."

Andrea Sá
Enviado por Andrea Sá em 15/05/2008
Reeditado em 15/05/2008
Código do texto: T991136