Sensibilidade!

Narrei-me à noite, por ter te conhecido,

Colocas-te à frente, não como um cometa sem brilho.

Da sombra descobrir-te face a face, um sentido,

Erguendo o cálice a tua sensível existência,

Por sentir tanto o que estais escondido.

Não há razão, propriamente, límpida ao acaso,

Se o nada existisse – novamente persistiria;

A encher o vazio com sua pequenez delirante

Completas tua alma com grandes alegorias.

Perco a pensar, nas horas abstratas,

O momento é o naufrago em correntezas frias.

Percorrendo o dia suplantando o presente,

Vivendo no real o que seria fantasia.

Abriria a cortina dos seus pensamentos,

A desvendar absorto em filosofia;

Idéia do ser compila como baralho a juventude,

Tornam-se as respostas há muito conflitantes.

O encantado que a ti faz presente,

A hora soa espiritualmente,

Cativas a tudo, quando o teu olho repousa.

A face oculta da atração permanente.

Segue em frente... em alvorada claro,

Doce, lampeja teu sorriso a Vênus.

Trepido sente o balançar da alma...

Erguer-te do solo ao firmamento.

Deveras eu, a dizer-te o sentir,

A colorir o mar com a paz do teu coração,

Sabeis que tens uma “missão a cumprir”.

Nunca te afaste do seu anjo guardião.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 26/05/2008
Reeditado em 26/05/2008
Código do texto: T1006081
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