A PAZ DEPENDE DE NÓS!
 

O ser anda confuso, em estradas turvas...
Caminha só ou em bandos, aleatoriamente
alastrando suas vias cruciantes de  ansiedades
imergindo alma em rios fundos, de águas escuras.
 
A cobiça do ter é aspiração única a alcançar,
não importando ceifar, atropelar o semelhante.
Em palavras imprudentes, a guerra semear,
delineando um chão virgem lacrimejante...

O egoísmo prolifera, um brado tão injusto
que aprisiona  o canto brando da humildade
e abocanha a esperança no ventre do justo,
no som dissonante-obscuro da vil vaidade...

No homem hígido, há gotas de boa vontade!
Um espírito que permite fluir sua luz interior
e contrito, reverencia ao Pai da Humanidade
implorando por castas semeaduras de amor!

Uma orquestra de harmônica solidariedade
urge abrolhar na estrada, ao orgulho calar a voz!
Para que a alva paz  brote nesta era de insanidade
é preciso fazer uso, do lampião que há em nós!

 

24/05/2008

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 28/05/2008
Reeditado em 05/01/2013
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