Que comum?!

Muito o procuram...

Poucos encontram

O algo em comum

Que os une e reúne...

Nos corpos, nas almas

Das valiosas essências

Por vezes a vida inteira

Noutras... chega ligeiro

Doutras... passa ao lado

E não se apercebem

Que foram feitos...

Um para o outro

Cabeça e pescoço

Unha e cutícula...

Boca com língua

É preciso coragem...

Captar as mensagens

Com as antenas ligadas

E se entregar a ousadia

De romper preconceitos

Rever os seus conceitos

E ir à luta... sem medo!

De peito franco e aberto

Inalando os perfumes...

Vencendo queixumes

Refletindo os ciúmes

Aparando as arestas...

Garimpando o que presta

Possibilidades e frestas

As janelas bem abertas

Não fechando as portas

Para o que der e vier...

O amor vai transcender

Virá pé ante pé com ardor

Ele ajuda...vai logo querer...

No dispositivo do otimismo

Sem nenhum preciosismo...

Se instala! Consolida as chamas

E o comum se mostra e reclama

Como a dizer: Prepare aí a cama!

Avance logo os proclamas

Coloque os lençóis de cetim...

E sejam felizes enfim!

No abstrato e em comum!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 04/06/2008
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