Deixemos com os tristes a rosa do nosso amor
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Sobre os telhados de seu sonho,
Sobre os castelos de seu coração,
Quem sabe eu sempre esteja?
Quem sabe eu nem ao menos os conheça?
Perdidos nos encontraremos? Sem afago
Qualquer flor há de morrer...
Chores, ó alma, se tens o coração puro
Para consolar os que irão morrer...
Tu estás longe? O mundo é testemunha
Do quão grande nos homens é a dor.
Se me ouves, airosa alma, sejamos afáveis:
Deixemos com os tristes a rosa do nosso amor.