LAMENTAÇÕES
Hoje, acordei e olhei para a vida, vi que estava mais uma vêz só.
Tentei compreender a razão da minha solidão mas não deu.
Daí eu levantei para encarar esta estrada com muito pó.
Tentando consertar o êrro e recuperar o amor que era só meu.
Depois ao voltar para casa, fiquei olhando a chuva pela janela.
Lamentando não ter lágrimas e vendo a covardia que eu fiz com ela.
Agora é tarde, a noite chegou trazendo toda a solidão.
Mostrando o quanto eu fui ingrato em não lhe dar atenção.
As lamentações agora não adiantam.
Depois de mortos, os amores não se levantam.
Mesmo assim eu vou te jurar à minha maneira.
Para sempre será teu o meu amor, a vida inteira.
E se a minha vida for tão pouca para te amar.
Eu te juro outra vêz, o meu amor por ti não vai se acabar.
Para todo o sempre.
Manaus, 03 de março de 1992.
Marcos Antonio Costa da Silva