Tu, eu e ele...

Nascido e gerado como tantos,

Criado com carinho e atenção.

Inocência; perdida por uma razão,

Amor proibido é descoberto;

Sou a retrato de uma traição.

Passo a ser condenado; sem razão.

Não pedi para nascer, fui escolhido,

Esta é a pura e real situação.

Meu Deus tem propósitos eu sei...

Sou um ser determinado; busco a verdade.

Quero agora conhecer...

Uma mãe na verdade eu tenho;

Dois pais? Qual é a razão?

Um deu-me seu nome e criação.

O outro, o esperma vitorioso,

O óvulo de minha mãe fecundou.

Dando-me a vida que tenho hoje,

Órfão dos dois, sem escolha.

Sem poder ter outra opção.

Grita em silencio meu coração!

Clamo ao amor, direção.

Responde o tempo:

- Esta chegando... é só ter paciência.

A oportunidade, tenho todos os dias,

Depende de ser dado esse passo;

Falar com meus pais e descobrir...

Que ainda há perdão, esse filho precisa;

Transformar este tão doido coração.

cilene

Cilene de Castro Dano
Enviado por Cilene de Castro Dano em 19/07/2008
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