DESTINOS
DESTINOS
(Sócrates Di Lima)
Sem esperança muitos corpos caminham,
Vagam estradas, cortam atalhos,
Seguem rotas de pedra,
Rugem como feras uivam feito lobos,
Escrevem seus sonhos nos muros,
Lamentam suas vidas.
Seguem corpos nus pelas estradas negras.,
Não há olhos que os vejam.,
Não há ouvidos que os ouçam.
Seus gritos sufocados pelos ventos brandos.,
Não perturbam e nem espantam pássaros.
Corpos que caminham sobre mares bravios.,
Em seus destinos fazem da vida navios.,
Como se fossem passageiros do tempo.
Corpos caminham sob a luz.,
Iluminados pelos raios da vida,
Seguem estradas de flores vermelhas.,
Se apóiam nos pilares que sustentam o céu.,
Na esperança de se sustentarem na terra,
Cada um em busca de seus próprios destinos.
(Escrita e registrada em 07/12/2007).