Sou rio de água parada
Sem vontade de correr
Deixando a vida passada
Sem vontade de viver
Sou rio de água turva
Onde mora o sofrimento
Em tanta maldade e dor
Neste mundo de tormento
Sou o rio da revolta
De ver o mundo infeliz
Olhando há minha volta
Vejo triste aquele petiz
Sou o rio da esperança
De um mundo melhor
Ouvindo aquela criança
A sua mãe perguntar…
Porque existem as guerras
Porque há tanta desgraça
Porque os homens tanto erram
Porque não querem a PAZ
Fui rio de águas paradas
Mas agora volto atraz
Sou rio correndo veloz
Vou ser o rio da PAZ