Sentimentos no desalinho

Sentimentos no desalinho

Aguardente de puro caule

Gosto doce ao sugar

Amargo o destempero a estugar

Na voz é cana rachada em torvelinho

Ao coração, que a espera enjaule

O rosto lagrimeja a saudade em cortejo

A calda do amor é quente ao gosto que arde

Temperaturas amenas do canto que invade

Cobre de tarde o adentrado desejo

Mata a esperança que antevejo e semeia

Desesperar a tempo de fruir e incendeia.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 01/10/2008
Código do texto: T1206580
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