Semente de Sonhos

Escorrem pelo meu rosto

As gotas de água corrente

Caindo do céu em torrente

Tempestade sem furacão

Chuva forte, simplesmente

Banha generosamente

O chão, as árvores e telhados

Lava com força o corpo

E a alma dos desavisados

Que estão longe do abrigo

O céu de nuvens escuras

Confunde-se com a noite

Que não tarda a chegar

Quem sabe, prenúncio d’outro dilúvio

Quem sabe uma arca para nos salvar

Do mesmo céu que cai a chuva

No mesmo chão que a água lava

Estão vivas mais que nunca

As sementes dos sonhos que plantei

E hão de brotar assim que o Sol voltar

Fernanda Vaitkevicius
Enviado por Fernanda Vaitkevicius em 12/11/2008
Código do texto: T1280135
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.